Por volta das 17h29, o Trem de Socorro de Papanduva foi acionado, via COBOM, para atendimento de uma ocorrência envolvendo colapso de estrutura, onde trabalhadores realizavam atividades no momento do incidente.
Ao chegar no local, após o dimensionamento da cena e o gerenciamento dos riscos envolvidos, a equipe procedeu com a abordagem técnica e segura das vítimas, seguindo os protocolos operacionais para cenários com múltiplas vítimas.
Foram identificadas três vítimas ao solo, com os seguintes quadros clínicos:
Paciente (01) 38 anos, encontrava-se em decúbito dorsal, inconsciente, gasping, apresentando lesão torácica, fratura aberta de pelve (crista ilíaca direita) e fratura de fêmur direito. A vítima estava em parada cardiorrespiratória (PCR). A equipe do ASU-467 iniciou imediatamente os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP) com auxílio do Desfibrilador Externo Automático (DEA) e ventilação com oxigênio sob pressão positiva. Após 10 minutos de RCP na cena, o paciente foi conduzido ao Hospital São Sebastião com as compressões ininterruptas.
Paciente (02) 33 anos, estava em decúbito lateral direito, consciente, porém confuso, apresentando bradicardia, saturação de oxigênio em 80% (SpO2), suspeita de fratura fechada no membro inferior direito, além de sinais de choque descompensado. Foi ofertado oxigênio e iniciado o preparo para transporte. Durante esse processo, entrou em parada cardiorrespiratória, sendo iniciada RCP com auxílio do DEA e ventilação com pressão positiva. O paciente foi conduzido pela equipe do ASU-478 de Monte Castelo ao Hospital São Sebastião, mantendo-se os procedimentos de reanimação ininterruptos.
Paciente (03), 45 anos, encontrava-se em decúbito dorsal, consciente e orientado, com queixa de dor na região lombar, suspeita de lesão na coluna cervical, algia no ombro direito e sinais de hemorragia interna. Após avaliação primária, foi realizado o protocolo de restrição de movimento de coluna e o paciente foi conduzido pela equipe do ASU-411 de Major Vieira ao Hospital São Sebastião de Papanduva.
No hospital, as equipes de bombeiros de Monte Castelo e Papanduva prestaram apoio direto às equipes médicas intra-hospitalares, colaborando na realização das compressões torácicas durante os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP) por aproximadamente 50 minutos.
Após a finalização da ocorrência, todas as equipes retornaram aos seus respectivos quartéis, permanecendo em estado de prontidão.